Ademir Piccoli
Volumes processuais, celeridade e tecnologia
A tecnologia tem poder de mudar o curso da história, e já está revolucionando o poder judiciário. No entanto, estamos apenas no começo.

Muito se fala em celeridade no poder judiciário, afinal há 77 milhões de processos judiciais em estoque esperando uma decisão da justiça. Porém, o que não se fala é a realidade dos magistrados hoje.
Um juiz recebe em média 6,9 mil processos novos por ano, mas, hoje ele consegue baixar em média somente 2,1 mil processos por ano. Por isso, mesmo se parássemos durante 3 anos para resolver todos processos atrasados, o que é impossível, a tendência é que os processos voltassem a ficar acumulados em grandes volumes processuais.
A verdade é que muito está sendo feito para mudar essa realidade, 90% dos processos já foram digitalizados. Existem robôs em diversos tribunais espalhados pelo Brasil ajudando principalmente a fazer a seleção dos processos, o que é um grande avanço.
Além disso, o isolamento proporcionado pela pandemia acelerou o processo de digitalização, fazendo com que a resolução de processos online se tornasse comum.
Mas olhando com uma visão macro o desenvolvimento tecnológico hoje pode proporcionar a celeridade que a população precisa e que as lideranças do judiciário almejam.
Por isso, a grande missão das lideranças hoje é conseguir aproximar à inovação da justiça, de modo que, ambas caminhem juntas.
O Judiciário pode se tornar exponencial!
Em meu livro 'Judiciário Exponencial' apontei os caminhos necessários para trazer as novas tecnologias para o Judiciário com o objetivo facilitar o trabalho dos magistrados.
Afinal, a população cresceu, os problemas relacionados à justiça também. É cada vez mais comum que um atrito entre vizinhos pare no tribunal. Uma desavença entre sócios vá parar no judiciário. E até mesmo brigas em família são resolvidas através de um juiz.
O crescimento de conflitos fez que com o volume de processos aumentasse. E a tendência é que esse aumento persista. Dessa forma é preciso buscar soluções para dar celeridade a justiça. E essas condições estão justamente na tecnologia.
No livro 'Judiciário Exponencial' aponto 7 premissas que devem ser seguidas para acelerar os processos judiciais.
Construir uma cultura digital - É preciso ter a mente aberta para que o novo possa chegar.
Ter o patrocínio da liderança - As lideranças do Judiciário precisam acreditar e abrir o caminho para a inovação.
Justiça 4.0 - Estar aberto à mudanças e às novas tecnologias que possam dar celeridade aos processos
Cidadão Digital no Centro das Estratégias - Os cidadãos precisam estar preparados para essa nova onda digital, e todas as decisões precisam levar em conta a população.
Justiça como plataforma - As informações do Judiciário precisam estar abertas a todos, para que qualquer pessoa possa propor novas soluções.
Inovação multidisciplinar - Precisamos unir talentos para construir um programa completo que requer uma combinação de múltiplas disciplinas e pessoas.
Atuar em ecossistema - É necessário unir os conhecimentos com empresas de TI, Startups, universidades, para que novas propostas sejam ouvidas.
Espero que esteja gostando do conteúdo. Fique a vontade para deixar o seu comentário.
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